O setor de serviços, que representa 73% do PIB (Produto Interno Bruto) e tem mais peso, por exemplo, que a indústria, continua em queda e fechou 2016 com recuo de 2,7%.
O dado representa uma piora em relação ao apurado em 2015, quando os serviços tinham registrado queda de 2,2%. A informação integra o resultado do PIB brasileiro, que recuou 3,6% no ano passado, conforme divulgado nesta terça-feira (7) pelo IBGE.
No quarto trimestre, o setor de serviços teve queda de 0,8%, leve alta em relação ao 0,6% do terceiro trimestre.
Os serviços englobam uma gama grande de negócios, que vão desde pequenos comércios a instituições financeiras e de ensino, por exemplo.
O setor é um dos que mais sente a queda do nível de consumo do brasileiro, provocada pelo alto desemprego e pelo movimento de perda de renda da população.
Os serviços completaram oito trimestres consecutivos de queda, ainda que tenham começado a sentir os efeitos da crise depois da indústria, por exemplo.
Consumo das famílias
Outrora motor da atividade econômica brasileira, o consumo das famílias também recuou no ano passado. O consumo caiu 4,2% em 2016 -um ano antes, havia recuado 4%.
A queda no quarto trimestre foi de 0,6%, mesmo percentual verificado no trimestre imediatamente anterior, quando o setor recuou 0,6%.
“Levando em conta o elevado desemprego somado à queda da renda em termos reais sabemos bem que não veremos deste componente uma reação forte”, afirmou em relatório o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.
Fonte: Folhapress
Deixe um comentário