Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS fazem parte de um Protocolo Internacional da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas – ONU, onde o Brasil assumiu o compromisso de implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A agenda, adotada pelos 193 Estados Membros das Nações Unidas, define a estratégia mundial para os próximos 13 anos.
A Agenda 2030 representa uma ferramenta orientadora para planejamento de ações e políticas públicas perenes, capazes de levar o Brasil ao efetivo alcance do desenvolvimento sustentável. Em busca do equilíbrio entre a prosperidade humana com a proteção do planeta, seus principais alvos são: i) acabar com a pobreza e a fome; ii) lutar contra as desigualdades; e iii) combater mudanças climáticas.
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS sucedem ao ciclo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM (2000 a 2015), que a partir do cumprimento das metas tornou o Brasil referência mundial e um dos principais interlocutores na fase de negociação dos ODS, na ONU.
Mas qual é a relação do Movimento Sindical com os ODS?
Toda!
Nos últimos anos O Sindicato Cidadão tem sido uma das principais ações dos sindicatos em benefício da sociedade. Chegar onde por vezes o Estado não chega, caracteriza uma das mais recentes atribuições dos sindicatos.
Para Moacyr Pereira, presidente da CONASCON, o Movimento sindical pode atuar nos 17 objetivos para um Desenvolvimento Sustentável. Em alguns ele já atua fortemente como na redução da pobreza, das desigualdades, busca pela igualdade de gênero, acesso à saúde, trabalho decente e crescimento econômico sustentável.
Nos objetivos onde não há ação direta dos sindicatos, há mecanismos de colaboração e monitoramento. É importante ressaltar que os ODS não são um compromisso desse ou daquele governo, é um compromisso do Brasil.
A UGT – União Geral dos Trabalhadores é a única Central Sindical que participou ativamente da construção do Plano de Ação Nacional. São 16 os integrantes da Comissão Nacional para os ODS (titulares e suplentes), assim distribuídos: seis (6) representantes do governo federal, um (1) do nível de governo estadual e distrital, um (1) do nível de governo municipal e oito (8) da sociedade civil.
Recentemente a CONASCON foi indicada para participar, em conjunto com a UGT, do Grupo de Trabalho que criará as estratégias de comunicação do Plano.
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