Pelos menos 300 trabalhadores não saíram para varrer as ruas da região dos bairros da Casa Verde e Jaçanã, na manhã de hoje (20). O diretor João Capana participou de assembleias realizadas no local de trabalho e garantiu que os profissionais continuarão com os braços cruzados até a empresa Trevo Ambiental resolver as pendências trabalhistas.
“Vamos parar o trabalho enquanto a empresa não se posicionar e corrigir ou pagar os seus direitos”, disse João Capana aos trabalhadores, que validaram a decisão pela greve. Explicou exatamente o que é de direito e não, e garantiu que os problemas pontuais de cada profissional será ouvido e apurado, pelo sindicato.
São muitas as irregularidades, da falta de pagamento de salários ao não pagamento dos benefícios. Entre eles: vale alimentação, refeição e transporte. O Siemaco está nas garagens exigindo o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.
Ao mesmo tempo em que acontece a greve nos Alojamentos Casa Verde e Jaçanâ, a equipe de assessores externos do Siemaco verificam se os mesmos problemas estão afetando os demais setores. Inclusive verificando a veracidade de denúncias isoladas.
“Ficaremos ao lado dos trabalhadores até que a empresa se comprometa a regularizar as pendências”, garantiu o coordenador sindical, Márcio. Ele e o assessor Jeferson estão de plantão nos Alojamentos Casa Verde e Jaçanã enquanto os colegas Fábio Camilo e Luis apuram as condições laborais nas bases de trabalho da Freguesia do Ó e Penha.
“A paralisação pode ser estendida e não tem prazo para acabar”, disse João Capana. O Departamento Jurídico do Siemaco acompanha a mobilização ao mesmo tempo em aguarda uma posição oficial da emrpesa.
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