Representantes de sindicatos laborais do setor de asseio, conservação e segurança privada do Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia, Colômbia, Argentina e Estados Unidos estão reunidos na Segunda Conferência Regional Uni Américas Serviços à Propriedade. O evento acontece nos dias 5 e 6 de setembro em Santiago, no Chile.
A delegação brasileira, formada por sindicatos filiados à Conascon, é a maior do mesmo país com mais de 30% do total de participantes e superação da meta de 40% de mulheres.
Amélia Palhares, do Siemaco de Curitiba, Daniela Sousa e Maria Silva, diretoras do Siemaco São Paulo, fizeram colocações abordando temas como sindicalização, jovens no mercado de trabalho, saúde do trabalhador e os ODS (Objetivos para um Desenvolvimento Sustentável). “Os jovens têm um papel fundamental na construção da agenda das ODS porque buscam um mundo melhor, mais justo e com inclusão”, disse Daniela.
Os sindicatos são instrumentos de justiça social. “A invisibilidade dos nossos trabalhadores diminui à medida que as entidades chamam a atenção da sociedade para a categoria e para os problemas enfrentados”, explicou Henrique Silva, presidente do Sindilimp de Caxias do Sul (RS).
A Conferência foi conduzida por Marvin Largaespada (Uni Américas Uruguai), ao lado de José Boaventura Santos (CNTV), Manassés Oliveira (Feaconspar-PR), Luís Cárdenas Velásquez (SSP – Peru), Leonardo Cardinale (SOM Argentina) e Ginny Coulghin (SEIU – EUA).
Manassés Oliveira, como dirigente da Conascon, utilizou o seu espaço para apresentar as boas práticas do sindicalismo cidadão que tem sido desenvolvido no Brasil com o apoio da SEIU e da Uni Global Union.
Manassés lembrou que, apesar dos esforços das entidades sindicais pela dignidade do trabalho, a exploração de mão-de-obra (com o crescente índice de casos de analogia ao trabalho escravo) e os retrocessos de direitos pela fragilidade da legislação trabalhista são os grandes desafios da atualidade.
Por:Lizandra Tadaieski
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