Garis pedem cuidado no descarte do lixo para evitar acidentes e contaminações durante coleta

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Profissionais recomendam que moradores tenham cuidado ao descartar materiais, como vidros, ferros e seringas

Garis falam sobre a rotina no trabalho e os cuidados em meio à pandemia.

 

Os garis têm contato direto com os lixos descartados pelos moradores de Palmas e por isso estão suscetíveis a acidentes e contaminações. Para evitar qualquer problema, o pedido é para que os palmenses tenham cuidado na hora do descarte.

 

No dia a dia de trabalho, eles passam por várias situações. “Encontramos caco de vidro, seringa, acontece muito da gente se furar, se cortar, pedaços de ferro. Às vezes vamos jogar no caminhão e pega no companheiro, aí machuca a gente. A gente fica afastado do serviços e não é bom nem para a gente, nem para a empresa”, relatou o gari Venâncio França Ribeiro.

 

O pedido dos profissionais é simples. Para evitar acidentes, moradores podem seguir alguns protocolos e recomendações simples na hora de jogar o lixo fora.

 

“Quero dizer a vocês moradores que, quando forem descartar o lixo, descartem de maneira correta. Coisa cortante, você corta uma garrafa pet, coloca dentro. Seringa, coloque dentro de uma caixa, pode identificar também, colocar o nome [do material], que fica bem mais fácil para a gente jogar o lixo fora”, enfatizou o gari Denilton da Silva.

 

Os profissionais garantem que tomam os cuidados diariamente, principalmente, para evitar a contaminação na Covid-19. “A empresa aconselhou a gente a quando sair do serviço, final de semana, a gente não ficar em local aglomerado para não se contaminar e nem contaminar a nossa família, nossos entes queridos”, disse Venâncio.

 

A palavra de ordem é, não se descuidar. Os profissionais não se esquecem do álcool em gel para higienizar as mãos. O objetivo é proteger a saúde dos trabalhadores e da família.

 

“É difícil, mas a gente tem que se adaptar. Um momento difícil desse que estamos passando por causa da pandemia, mas a gente tem que ser forte e firme. O maior medo não é pegar, mas levar e transmitir para minha família. Tenho criança pequena, é muito complicado. Até tirei minha criança de casa, mandei para a roça para ficar com minha mãe, porque estou com medo de infectar ela”, explicou o gari Denilton da Silva.

 

Por TV Anhanguera

 

 

19/08/2020 20h17  Atualizado há 16 horas

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