Com máquinas de lavar roupas quebradas, HR recorre a ajuda para limpeza

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Reclamação de leitor é de que situação pode aumentar contaminação por covid-19 e já haveria falta de lençóis e vestuário limpos

Com duas de três máquinas de lavar roupas hospitalares quebradas, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) recorreu à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), UFMS (Universidade Federal de MS) e ao Hospital do Pênfigo para tentar sanar a demanda de lavagem do enxoval.

Reclamação recebida pelo Campo Grande News é de que diante da situação, já há falta de roupa de cama para os leitos, além de vestuário para pacientes e funcionários. Conforme a denúncia, a situação causa “transtorno imenso”, com profissionais de enfermagem que “quase saem nos braços por conta de forros de cama”.

A reclamação encaminhada pelo Direto das Ruas dá conta que o problema pode “aumentar e muito o risco de contaminação no hospital”, já que a única “máquina que restou, logo vai quebrar se ficar fazendo ciclos demorados”.

 

“Ninguém aguenta mais tanta pressão! Falta de mão de obra, falta máquina e agora vem pressão da direção”, lamenta o leitor.

 

A diretora do HRMS, Rosana Leite de Melo confirmou a quebra das máquinas, informando que uma delas deu problema de quarta para quinta-feira da semana passada e a segunda, na quinta à noite. Ambas têm capacidade para 140 Kg de roupa. A que sobrou dá conta de 100 Kg.

 

“Já contatamos a empresa, o problema é no compressor. Eles vão levar as que estão aqui e emprestar outras no lugar, mas isso demora, pelo menos uns 15 dias”, sustentou, salientando a ajuda buscada junto à Sesau, à UFMS e ao Pênfigo.

 

Rosana comentou ainda que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) está ainda tentando viabilizar a contratação de uma lavanderia para receber as peças enquanto as da empresa de conserto não chegam. O custo da manutenção para as duas máquinas, conforme Rosana, será de R$ 400 mil.

 

“Já estamos abrindo mais oito leitos de UTI para pacientes covid sem mão de obra suficiente. E ainda temos que enfrentar esses problemas de reclamações infundadas. Não existe nada disso, já buscamos ajuda, não se resolve rápido uma situação assim. Estamos com muita demanda, a capacidade está alta demais”, desabafou a diretora. –

 

 

Por Lucia Morel | 07/12/2020 16:14

(Foto: Direto das Ruas) CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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