Trabalhadores que realizam a limpeza na capital fizeram um ato na porta da empresa Cavo na manhã desta quinta-feira, 09. O objetivo foi realizar uma paralisação de advertência devido à falta de pagamento do salário do mês de outubro.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp), Anderson Vidal, mesmo após as duas horas de paralisação, os garis decidiram cruzar os braços. “Fizemos a paralisação, mas os próprios garis decidiram não trabalhar sem receber o salário e é um direito deles. Apenas dois carros saíram para as ruas para fazer o recolhimento do lixo”, informa.
Ainda segundo o vice-presidente, a informação passada pela empresa aos trabalhadores é que os salários somente serão pagos na próxima terça-feira, dia 14.
Cavo
A Cavo informa que “A paralisação dos serviços de coleta domiciliar de resíduos iniciada hoje pelo sindicato dos trabalhadores de limpeza urbana é decorrência da inadimplência contumaz da prefeitura municipal de Aracaju que deve ao Grupo Estre mais de R$ 70 milhões. A Cavo, empresa do Grupo Estre, motivada pelo compromisso de continuar servindo com qualidade a população aracajuana, vinha contornando esse transtorno financeiro com a mobilização de recursos extraorçamentários, o que não foi mais possível até o momento.
Em demonstração do compromisso da empresa de seguir, por seu lado, honrando o contrato com a Prefeitura de Aracaju, parte da equipe de coleta está operando normalmente com prioridade para o atendimento de hospitais, mercados e feiras, repartições públicas e da orla da capital sergipana.
A Cavo mobilizou esforços e contraiu empréstimo para, mesmo sem a contrapartida da Prefeitura, efetuar ainda hoje o pagamento dos salários de seus profissionais que, assim como a empresa, vêm sendo vítimas dos atrasos no pagamento de serviços efetivamente já realizados”, informa a nota.
Por Aisla Vasconcelos
A matéria foi alterada às 11h57 do dia 09/11 para acréscimo de nota da Cavo
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