Encontro de mulheres da UNI América define estratégias para 2020 e tem presença de dirigentes Sindicais do Asseio e Conservação

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Entre os dias 10 e 12 de dezembro ocorreu o encontro de mulheres da UNI Américas. Participaram do encontro lideranças femininas da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. O SIEMACO São Paulo participou do evento com duas diretoras, Márcia Adão (Secretaria Geral) e Daniela Sousa (Secretaria da Juventude). O objetivo do encontro é trocar experiências e debater as mudanças sociais, políticas e tecnológicas e os efeitos sobre as relações de trabalho para as mulheres.

A classe trabalhadora na argentina vive um momento histórico, com o novo presidente que tomou posse na última terça-feira (10), Alberto Fernández, que marca a volta do Kirchnerismo e do Peronismo ao governo, com um viés mais à esquerda e dando novamente atenção para as questões sociais que assolam o país — o presidente derrotado, Mauricio Macri, deixou o país em uma das maiores recessões da história, com uma taxa de pobreza alcançando o recorde de 34% da população.  

“Chegamos na Argentina em um momento histórico, discutindo ações de empoderamento feminino, de políticas voltadas para as mulheres na América Latina e com a importante volta de um governo genuinamente democrático e voltado para o povo”, afirma Márcia Adão.

A rede de mulheres do Chile fez uma análise de conjuntura e destacou  os impactos da agenda neoliberal que vem enfrentado, eliminando direitos principalmente das mulheres, destacando ainda que do governo chileno é “o laboratório do neoliberalismo, onde encaram a crise como natural”. Já as uruguaias destacaram que viveram 15 anos de democracia plena e com o novo governo que assumirá em março de 2020 os direitos da classe trabalhadora e inclusive das mulheres está ameaçado. 

“Temos um importante papel de levar para nossos países as deliberações e definições do que discutimos nestes dias de amplo debate e de construção. Sabemos que o caminho é difícil, que a agenda neoliberal tem suprimido direitos em nome do poder econômico, mas há uma grande resistência. E a eleição de um governo de esquerda na Argentina, derrotando o neoliberalismo da administração anterior, é um sopro de esperança para nós”, explica Daniela Sousa.

Para a rede de mulheres do Brasil foi de extrema importância estar neste evento, visto que permitiu trocar experiências e conhecer estratégias de organização em tempos tão hostis onde os direitos da classe trabalhadora vem sendo eliminado, estarmos juntas nos motiva a seguir lutando por democracia plena e justiça social em toda América.

 

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