Foram firmados contratos com cinco empresas vencedoras de licitação. O acordo tem duração de quatro anos e prevê o uso de 154 veículos
A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur) apresenta, nesta sexta-feira (31), o novo sistema de coleta, transporte e destinação final de lixo. Foram firmados contratos com cinco empresas vencedoras de licitação. O acordo tem duração de quatro anos e prevê o uso de 154 veículos e 63 máquinas e equipamentos. Cerca de 880 agentes de limpeza atuarão no sistema.
“A partir desse contrato, a operacionalização dos serviços passa a contar com melhorias e importantes inovações, que irão beneficiar todo o sistema operacional, a exemplo da coleta domiciliar, áreas de difícil acesso, serviços de varrição, capina, roço e pintura de meio fio, além da coleta de entulhos, poda e na limpeza da orla marítima da Capital”, diz o superintendente da Emlur, Lucius Fabiani.
O novo contrato foi publicado no Semanário Oficial do Município. As empresas Beta Ambiental, Limp Max, Limpe Braz, Impérios e Talentus iniciaram suas atividades nesta semana. As inovações do novo contrato de limpeza urbana contaram com o acompanhamento técnico da equipe de engenheiros da Emlur.
“Nós avaliamos o crescimento da cidade, após a assinatura do antigo contrato, feito há cerca de seis anos, e verificamos a necessidade do aumento do número de toda estrutura como veículos, equipamentos e equipes devido ao aumento de conjuntos habitacionais verticais e horizontais, que contribuem na geração de resíduos sólidos, além de novas áreas verdes”, explica Samyr Sampaio, chefe do Detradif.
O novo contrato amplia de pouco mais de 200 para mais de 500 o número de agentes de limpeza, sem contar com os trabalhadores que fazem parte do quadro funcional da Emlur. “Esses agentes irão ser distribuídos nas ações de varrição, capina, roço, pintura de meio fio, áreas de difícil acesso e na limpeza das praias”, informa o superintendente Lucius Fabiani.
Problemas
Em janeiro deste ano, João Pessoa começou a enfrentar problemas com a coleta de lixo devido ao encerramento do contrato com a empresa responsável por prestar o serviço. Mesmo após o anúncio de contratações emergenciais, a população seguiu reclamando de falhas no esquema de coleta. O cronograma de serviço mudou e, ainda assim, problemas continuaram a ser relatados. A Emlur tentou justificar dizendo que as empresas estavam “em processo de adaptação”. Até o fim de fevereiro ainda eram registrados problemas.
por Redação -31/07/20200
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