Gari viraliza nas redes sociais ao dançar com vassoura no Rio

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Valdo Luís Marques da Conceição, de 53 anos, trabalha como gari e viralizou nas redes sociais nesse sábado (3). Ele chamou atenção ao aparecer dançando com a vassoura, ao som de ‘Flor de Lis’, de Djavan, interpretada por um artista de rua.

 

 

 

Rapidamente, o vídeo passou a bombar nas redes sociais e também em grupos do WhatsApp. O jornal Extra conversou com Valdo Luiz, que comentou sobre a repercussão em cima de seus passos de dança: “Isso foi tão despretensioso que cheguei a tomar um susto quando descobri que tinha um vídeo meu rodando as redes. Era próximo da hora do almoço da última sexta-feira”.

 

“Eu já estava me preparando para a pausa no serviço, quando passei pela Rua São José, já próximo da Avenida Rio Branco, e me deparei com a área bem suja. Resolvi dar uma geral na limpeza antes de ir almoçar. E como tinha um artista de rua tocando uma música, dei uma dançadinha com a minha vassoura e nem reparei que tinha uma pessoa me filmando”, completou.

 

 

Na sequência, Valdo revelou ter sido chamado pelo seu chefe para conversar e ressaltou a importância de ter seu trabalho reconhecido.

 

“Nem passou pela minha cabeça que meu chefe havia me chamado para conversar por causa da minha dançadinha. Troquei de roupa e tomei o meu café. E, fui todo receoso falar com ele e ele me disse: “Rapaz, você sabe que está fazendo o maior sucesso na internet? Tem um vídeo seu dançando no Centro do Rio. Mas o importante é que você estava com os equipamentos de proteção e fazendo o seu trabalho”. Eu senti um misto de alívio e felicidade. É muito bom poder ser reconhecido por nosso trabalho”, afirmou.

 

Ainda na entrevista, ele conta que chegou a receber mais de 30 ligações por conta do vídeo: “Eu amo dançar, também gosto de cantar um samba-enredo e tocar o meu pandeiro numas rodas de samba. Mas é tudo na diversão. Nada profissional. O bom de dançar com a vassoura é que a gente não precisa se preocupar de que pode pisar nos pés da parceira (risos).

 

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“Brincadeira à parte, o que mais me deixa feliz com toda essa história é que mesmo de uma forma tão inusitada eu estou contribuindo para dar mais visibilidade para os meus companheiros de trabalho. Quando saímos da invisibilidade e a sociedade nos enxerga, ela passa a nos valorizar. Isso é o mais bacana dessa grande brincadeira”, concluiu.

 

Crédito: Reprodução/Redes sociais

Da Redação

 

04/10/20 – 16h01 – Atualizado em 04/10/20 – 16h11

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