Autônomos da área de limpeza encaram a pandemia com coragem e encontram saídas
Rodrigo Francisco da Silva investiu na área de limpeza e conseguiu lucrar
Trabalhadores autônomos da área de limpeza e de faxina encaram a pandemia com coragem e apesar das dificuldades encontram saídas para conseguir sobreviver e lucrar durante este período.
Há três anos, Rodrigo Francisco da Silva, de 36 anos, trabalha com a limpeza de sofás, estofados, bancos automotivos, cadeiras, tapetes e colchões. O trabalho chegou depois que ficou desempregado com a pandemia. Ele usou parte do dinheiro que recebeu ao ser dispensado para investir em algumas máquinas e alguns produtos e, com o tempo, foi amadurecendo a ideia e conseguiu se estabilizar no ramo.
“Sempre tive vontade de ser empreendedor e, diante de um momento de dificuldade, me vi extremamente motivado e esperançoso já que de certa forma, lavar estofados pra muita gente ainda era novidade na época”, comenta.
Mesmo com as pessoas passando mais tempo em suas casas, devido à pandemia, Rodrigo Francisco não sentiu prejuízo em seus negócios. “Nesses tempos nossos serviços aumentaram pois pelo fato das pessoas ficarem mais tempo em casa, começaram a reparar em seus estofados. Houve maior dedicação não só pela beleza e estética, mas também pela higiene”, acredita.
O autônomo costuma atender em torno de 11 clientes por semana. “Já cheguei a atender seis clientes em um só dia, porém a demanda de serviços varia bastante”, conta.
O valor do serviço varia dependendo do item a ser higienizado, levando em consideração as medidas, o modelo e a região em que se encontra.
DIARISTA
Para a autônoma Maria Rejane Rodrigues, de 37 anos, a pandemia prejudicou muito seus negócios. “Perdi muito serviço e atualmente trabalho somente em uma casa. Estou tentando me organizar, porém sem dinheiro para fazer nada e estou com dificuldades para pagar contas, ficou tudo mais difícil”, comenta.
A autônoma começou a trabalhar com faxina em 2008, graças a indicação de uma amiga para realizar o serviço em uma loja. “Não é um serviço fácil, porém é digno. A partir dessa primeira experiência, comecei a sustentar a família com o serviço e acabou dando certo com o passar dos anos.”
Apesar das dificuldades, Maria Rejane conta com sua vasta experiência na área e a confiança de seus clientes. “Faço o serviço com amor, não só pelo dinheiro, precisamos gostar do que fazemos. Se tivermos o pensamento da ganância, vamos apenas jogar a sujeira para debaixo do tapete. Os clientes querem excelência no serviço e confiança nas pessoas que o fazem”, afirma.
(Lucas Hideo)
CONTATO
Rodrigo Francisco:
https://www.facebook.com/semprenobre
Maria Rejane:
https://www.facebook.com/raiara.rodrigues.771
Crédito: ALEXANDRE MARTINS
24 de Fevereiro, 2021 às 5:30 Jornal de Jundiaí
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